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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lâmpada solar para 1,6 bilhão de pessoas vivendo sem eletricidade

Foi lançada recentemente pela empresa americana Nokero International Ltd. (nokero.com), a N200, uma lâmpada solar de baixo custo desenvolvida para suprir iluminação noturna a comunidades carentes. Dotada de um coletor solar policristalino e quatro LEDs, ela absorve energia durante o dia, acumulando-a em uma pilha AA recarregável e substituível de Ni-MH. À noite, ela gera luz por mais de 6 horas em modo fraco (2,5 horas em modo “turbo”) com a carga de um único dia.

  O nome Nokero vem de 'no kerosene' (sem querosene), uma alusão ao combustível mais comum para prover iluminação em áreas onde não há distribuição elétrica.

— É o nosso esforço para reduzir e, se possível, banir a perigosa e poluente prática de queimar querosene para obter luz — disse o fundador da Nokero, o inventor e empresário Stephen Katsaros, em entrevista ao Globo. — Mais de um milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes envolvendo querosene para iluminação caseira e em pequenos estabelecimentos, fora os mais de 1,6 milhão que morrem anualmente por poluição do ar em ambientes fechados, pelo mesmo motivo.

Considerando que uma em cada quatro pessoas no planeta não tem energia elétrica, um dispositivo assim pode fazer a diferença. Katsaros inventou a N200 em agosto de 2010, dotando-a de apenas um painel solar, na verdade um upgrade que ilumina 60% mais do que a versão anterior, a N100, inventada em janeiro e lançada com grande sucesso em junho, equipada com quatro minipainéis solares laterais. A empresa já produziu mais de 50 mil unidades da N100. As lâmpadas na Nokero já estão em uso em mais de 50 países.

— Considerando que atendemos países da África e de outras regiões semelhantes, é economicamente preferível para nós que as lâmpadas sejam fabricadas na China — explica o empresário. — Quanto aos painéis solares, eles são produzidos na Alemanha. Mas não descartamos a possibilidade de montar uma fábrica no Brasil, se os estudos comprovarem a viabilidade.

O preço unitário da N200 é de US$ 20, e o da N100 é US$ 15, com descontos para grandes pedidos.  


O inventor, Stephen Katsaros

— Mas estamos trabalhando para baixar ainda mais esses preços — revela Katsaros, que tem 37 anos e é formado pelo Bard Center para empreendedorismo da Universidade do Colorado. 

A Nokero fornece descontos ainda maiores por meio de uma parceria chamada “Lights for Life” com o Projeto C.U.R.E. (projectcure.org), uma iniciativa filantrópica americana que identifica, solicita, coleta, organiza e distribui suprimentos e serviços médicos em 122 países necessitados.

— Ainda não fizemos contato com ninguém no Brasil: nem distribuidor, governo ou ONG — conta o inventor. — Mas acredito que aí exista um grande potencial para o nosso produto, especialmente num país com tal dimensão territorial.

A N200 já tem testes planejados em três países. O primeiro é o Paquistão, onde já está em uso em campos de refugiados de enchentes, reforçando a segurança nesses locais. A lâmpada chegará em breve ao Iraque, para ajudar a população a reduzir o alto custo dos geradores a diesel para geração de luz. Já está sendo usada também em um orfanato no Quênia, onde as crianças já podem estudar à noite sem o perigo das queimaduras tão comuns com o uso do querosene.

A lâmpada solar é dotada de um sensor para desligamento automático para economizar carga, acionado quando o ambiente se torna claro. À prova d'água e pendurável por um gancho de inox, o dispositivo é basculante, permitindo orientar o coletor solar para a melhor posição de incidência do sol. Os vídeos oficiais da Nokero podem ser vistos no YouTube em <bit.ly/nokero1>.

Katsaros tem uma outra invenção, a RevoPower, uma roda dianteira motorizada aro 26 para bicicleta, que, infelizmente, não emplacou. Pelo menos, ainda não. Referências na Wikipédia <bit.ly/revopower1> e no YouTube <bit.ly/revopower2>.








terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sand moulded desert storm lamp by nir meiri

'desert storm' by nir meiri
all images courtesy of nir meiri 

tel aviv-based designer nir meiri has created 'desert storm', a lamp with shades made of moulded sand.  the granular material plays on the tension between its wild nature - that of sand storms and vast desserts - 
and the delicacy of the end product. when the LED bulb is lit, the grains of sand are revealed. the overall structure resembles a plant found on the mediterranean seashore, connecting the form to the origin of the material. 

standing version with LED light 


light turned on


task lamp 


 detail of light illuminating through sand shade


detail of sand texture






 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lâmpada-conceito de LEDs ultrapassa padrões americanos de eficiência luminosa

Consumo de energia da lâmpada é melhor do que o definido como ótimo pelo Departamento de Energia dos EUA; adoção em massa reduziria drasticamente o impacto no meio ambiente.

Por Henrique Cesar Ulbrich
A empresa norte-americana Cree mostrou em julho um protótipo de lâmpada de iluminação baseada em LEDs que entrega uma luminosidade maior do que as lâmpadas comuns. É tão eficiente que ultrapassa os níveis considerados ótimos do Departamento de Energia dos Estados Unidos para o que eles chamam de “Lâmpada do Século 21”.
























As lâmpadas de estado sólido demonstradas pela Cree, cuja tecnologia a empresa batizou de TrueWhite, entregam cerca de 1.300 lúmens com uma eficiência de 152 lumens por Watt. Fazendo as contas, isso quer dizer que a lâmpada consome apenas 8,5W, aproximadamente, de energia elétrica.
Para fins de comparação, uma lâmpada incandescente de 100W (cuja eficiência está em torno de 15 lumens por Watt quando nova) entrega cerca de 1.400 lumens, enquanto uma de 60W entrega apenas cerca de 850 lumens. Ou seja: a lâmpada de LEDs da Cree é mais de dez vezes mais econômica do que uma lâmpada comum, de bulbo.
Os dados foram fornecidos pela própria empresa, o que faria esta nota ter parcialidade duvidosa não fosse o fato de o governo norte-americano ter aprovado os números. Além disso, uma empresa de auditoria independente, a OnSpex, confirmou a eficiência do dispositivo.
A eficiência é tanta que, se adotada pela população, pode reduzir o consumo de energia dos EUA a níveis anteriores a 1987 – portanto, é uma respeitável alternativa verde.
Uma demonstração da lâmpada (que, lembremos, ainda é um protótipo e ainda não está à venda) pode ser vista no YouTube pelo atalho youtu.be/rWx_2fqhzOQ. O site da empresa é cree.com.

Lâmpadas e sua eficiência

Na época das velhas lâmpadas incandescentes – aqueles bulbos com um filamento de metal dentro, inventados por Tomas Edison há mais de cem anos -, nos acostumamos com a idéia de que a potência das lâmpadas (em Watts) indicava sua luminosidade. Quase. Na verdade, essa potência (popularmente conhecida como “wattagem” ou “velas”) indica o quanto de energia a lâmpada consome, “chupa”, da sua conta de luz. Uma lâmpada incandescente de 100W (ou “cem velas”…) gasta mais do que uma de 60W. Ilumina mais também, mas isso é por acaso.
Uma lâmpada fluorescente, conhecida popularmente como “luz fria”, tem uma eficiência energética maior do que as incandescentes. Por isso, uma lâmpada fluorescente de cerca de 30W ilumina tanto quanto um bulbo incandescente de 100W. A luminosidade (medida em lumens) é aproximadamente a mesma, mas a luz fria é 60% mais econômica. É uma economia e tanto.
As lâmpadas de LED são ainda mais eficientes que as “luzes frias”. No caso da lâmpada da Cree, a economia chega a ser de 90% se comparada à de uma incandescente. Há outros modelos, de diversos fabricantes como Osram e Philips que também são muito eficientes, embora – por enquanto – não tanto quanto a da empresa.
O problema das lâmpadas de LED, ainda, é o custo: é ainda muito mais cara que os modelos tradicionais, embora essa diferença esteja caindo. Por isso mesmo, a maioria das lâmpadas a LEDs servem para aplicações específicas,como iluminação de vitrines ou luz indireta. A lâmpada da Cree (ainda um protótipo) é uma das poucas que podem ser usadas em iluminação geral.

Entenda os LEDs

 (Imagem: Wikipedia / Creative Commons)

LED quer dizer _*Ligh Emitting Diode*, ou diodo emissor de luz. Os LEDs usam uma pastilha de silício (o mesmo material usado nos chips de computador) “dopada” com Arsenito de Gálio e outros elementos. Essa pastilha de silício, quando percorrida por eletricidade, ilumina-se. A grande sacada é que a energia gasta para acender o LED é muito menor do que a gasta para acendeu uma lâmpada incandescente comum, dessas de filamento, de mesma luminosidade.
Quando foi inventado, na década de 1960, o LED servia apenas pra substituir lampadinhas em painéis de aparelhos – já era uma alternativa menor, que esquentava menos e consumia menos energia. Mas não servia para muito mais além disso – e eram encontrados apenas na cor vermelha (os LEDs verdes e amarelos surgiram muito tempo depois).
Com o passar do tempo, os LEDs foram ganhando novas cores (inclusive a imprescindível luz branca) e foram ficando ainda mais eficientes e ganhando mais luminosidade. Hoje, são tão luminosos que podem iluminar painéis de LCD – a sua TV “de LED” na verdade é de LCD, mas iluminada a LED em vez de com luz fluorescente dos modelos antigos.
A eficiência (ou seja, quanto o LED “economiza” de energia para iluminar o ambiente) sempre foi muito grande, e hoje, com o aprimoramento da tecnologia, é ainda maior. O grande problema dos LEDs sempre foi o fato de que, para substituir as lâmpadas, precisavam mostrar uma luminosidade muito grande, e eles sempre foram “fraquinhos” – além, é claro de custar bem mais caro do que as tecnologias incandescente e fluorescente.
Diz-se que os LEDs são “lâmpadas de estado sólido” porque são isso mesmo: o chip de silício e o invólucro plástico formam um só bloco. As lâmpadas fluorescentes são ocas e contém um gás especial, mais alguns componentes químicos (tóxicos) como sódio, flúor e chumbo. Já as lâmpadas incandescentes possuem, dentro do bulbo oco, um gás inerte e um filamento de tungstênio.



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Lâmpadas LED podem ser até 90% mais econômicas


A nova iluminação começou a ser instalada na BR-040, a estrada Rio-Juiz de Fora. Os acessos da rodovia ganham mais segurança com os novos postes com luzes mantidas com energia solar. As lâmpadas LED podem ser até 90% mais econômicas do que as comuns.


Luz de Led é mais econômica e tem maior luminosidade


Uma luz no fim do túnel e em toda a extensão. Ele liga o centro à zona sul de São Paulo, e é um dos pontos da cidade onde a iluminação foi substituída por Led. 

Sete mil e seiscentos semáforos paulistanos também têm essa tecnologia. No parque do Ibirapuera, mais de 800 lâmpadas já foram trocadas.

A Led tem maior durabilidade, consome muito menos energia e a qualidade da iluminação agrada ao público. Mas ainda não é tão simples encontrar esse tipo de lâmpada nas lojas especializadas. Isso porque, quando está disponível nas prateleiras, custa pelo menos dez vezes mais que as fluorescentes.

A incandescente, de amarela que dura de três a 10 mil horas, custa entre R$2,00 e R$4,00. A fluorescente, de luz branca, fica acesa 10 mil horas, e sai de R$5,00 a R$18,00. Já o preço da Led, que pode chegar a 50 mil horas, varia de R$70,00 a R$150,00. A expectativa é de que o preço caia nos próximos dois anos.

Quem compra uma lâmpada de led pode sentir a diferença na conta de luz. O consumo é 20% menor em relação às fluorescentes, mas na comparação com as incandescentes, o número impressiona: 500%. Além disso, o homem e a natureza agradecem: as lâmpadas de led não tem mercúrio.


Veja o video da reportagem no link:http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=7197 t=Luz+de+Led+e+mais+economica+e+tem+maior+luminosidade