Mostrando postagens com marcador Conceitos de luminotécnica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Conceitos de luminotécnica. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Características das Lâmpadas

As lâmpadas se diferenciamentre si não só pelos diferentes Fluxos Luminosos que elas irradiam, mas também pelas diferentes potências que consomem. Para poder compará-las, é necessário que se saiba quantos lúmens são gerados por watt absorvido. A essa grandeza dá-se o nome de Eficiência Energética (antigo "RendimentoLuminoso"). (Figura 10)


































Fonte: Osram (2000)

Em aspecto visual, admitese que é bastante difícil a avaliação comparativa entre a sensação de Tonalidade de Cor de diversas lâmpadas. Par estipular um parâmetro, foi definido o critério Temperatura de Cor (Kelvin) para classificar a luz. Assim como um corpo metálico que, em seu aquecimento, passa desde o vermelho até o branco, quanto mais claro o branco (semelhante à luz diurna ao meio-dia), maior é a Temperatura de Cor (aproximadamente 6500 K). A luz amarelada, como de uma lâmpada incandescente, está em torno de 2700 K. 

É importante destacar que a cor da luz em nada interfere na Eficiência Energética da lâmpada, não sendo válida a impressão de que quanto mais clara, mais potente é a lâmpada. Objetos iluminados podem nos parecer diferentes, mesmo se as fontes de luz tiverem idêntica tonalidade. As variações de cor dos objetos iluminados sob fontes de luz diferentes podem ser identificadas através de umoutro conceito, Reprodução de Cores, e de sua escala qualitativa Índice de Reprodução de Cores (Ra ou IRC).
 
O mesmo metal sólido, quando aquecido até irradiar luz, foi utilizado como referência para se estabelecer níveis de Reprodução de Cor. Define-se que o IRC neste caso seria umnúmero ideal = 100. Sua função é como dar uma nota (de 1 a 100) para o desempenho de outras fontes de luz em relação a este padrão. Portanto, quanto maior a diferença na aparência de cor do objeto iluminado em relação ao padrão (sob a radiação do metal sólido) menor é seu IRC. Com isso, explica-se o fato de lâmpadas de mesma Temperatura de Cor possuírem Índice de Reprodução de Cores diferentes. (Figura 9)


































 Fonte: Osram (2000)


Referência: OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. 2000. Disponível em <http://www.feelt.ufu.br/pastas/EID/3.42___Manual_Luminotecnico_Pratico_OSRAM_(2000).pdf>. Acesso em 27 set. 2011.





 

Conceitos

Se a fonte luminosa irradiasse a luz uniformemente emtodas as direções, o Fluxo Luminoso se distribuiria na forma de uma esfera. Tal fato, porém, é quase impossível de acontecer, razão pela qual é necessário medir o valor dos lúmens emitidos em cada direção. Essa direção é representada por vetores, cujo comprimento indica a Intensidade Luminosa. Portanto, é o Fluxo Luminoso irradiado na direção de um determinado ponto.
(Figura 4)













 



Fonte: Osram (2000)
 
Se num plano transversal à lâmpada, todos os vetores que dela se originam tiverem suas extremidades ligadas por um traço, obtém-se a Curva de Distribuição Luminosa (CDL). Em outras palavras, é a representação da
Intensidade Luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada num plano. (Figura 5).


Fonte: Osram (2000)

Nesse caso, é necessário multiplicar-se o valor encontrado na CDL pelo Fluxo Luminoso da lâmpada em questão e dividir o resultado por 1000 lm.
A luz que uma lâmpada irradia, relacionada à superfície na qual incide, define uma nova grandeza luminotécnica, denominada de Iluminamento ou Iluminância. (Figura 6)
Fonte: Osram (2000)
 
Em outras palavras, a equação que expressa essa grandeza é:



Referência: OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. 2000. Disponível em <http://www.feelt.ufu.br/pastas/EID/3.42___Manual_Luminotecnico_Pratico_OSRAM_(2000).pdf>. Acesso em 27 set. 2011.






Conceitos Básicos de Luminotécnica

As grandezas e conceitos a seguir relacionados são fundamentais para o entendimento dos elementos da luminotécnica. As definições são extraídas do Dicionário Brasileiro de Eletricidade reproduzidas das normas técnicas da Associação Brasileria de Normas Técnicas - ABNT. A cada definição, seguemse as unidades de medida e símbolo gráfico do Quadro de Unidades de Medida, do Sistema Internacional - SI, além de
interpretações e comentários destinados a facilitar o seu entendimento.

Grandezas
Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas. Elas possuem diferentes
comprimentos, e o olho humano é sensível a somente alguns. Luz é, portanto, 
a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação visual. (Figura 1)

Fonte: Osram (2000)

A sensibilidade visual para a luz varia não só de acordo com o comprimento de onda da radiação, mas também com a luminosidade. A curva de sensibilidade do olho humano, demonstra que radiações de menor comprimento de onda (violeta e azul) geram maior intensidade de sensação luminosa quando há pouca luz (p. ex. Crepúsculo, noite, etc.), enquanto as radiações de maior comprimento de onda (laranja e vermelho) se comportam ao contrário. Este fenômeno se denomina Efeito Purkinje. (Figura 2)

 















Fonte: Osram (2000)

Fluxo Luminoso é a radiação total da fonte luminosa, entre os limites de comprimento de onda mencionados (380 e 780nm). (Figura 3).
Fluxo Luminoso (lm) O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte, medida em lúmens, na tensão nominal de funcionamento. 

















Fonte: Osram (2000) 

Referência: OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. 2000. Disponível em <http://www.feelt.ufu.br/pastas/EID/3.42___Manual_Luminotecnico_Pratico_OSRAM_(2000).pdf>. Acesso em 27 set. 2011.