quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que é um dissipador de calor?

O LED, como já é conhecido, possui ótima relação desempenho x consumo de energia, transformando parte da energia em luz visível, como é possível observar na figura 1. Contudo, a maior parte da energia é transformada em calor, o que em grande quantidade prejudica o funcionamento do LED a curto ou longo prazo.

Figura 1: Balanço energético das lâmpadas em função de seu funcionamento.
Fonte: Energy Star (2012) & Forcolini (2011)


















Caso a placa de LEDs ultrapasse determinada temperatura, o LED perde eficiência, até chegar à um ponto que pare de funcionar completamente.
Para evitar que ocorra essa perda de eficiência e até mesmo a total paralisação da função do mesmo, faz-se necessário transferir o calor das placas para o ar da forma mais rápida e eficiente possível.
Um modelo muito utilizado para se realizar essa transferência de energia é por meio de dissipadores de metais condutores de calor, como o alumínio. 
O alumínio é muito utilizado por ser um metal leve, relativamente barato e de fácil modelagem na forma desejada, sendo desenvolvidos modelos que estão disponíveis no mercado para fácil compra e aplicação nos produtos.

Figura 2: Modelo de dissipador de calor agregado à placas de LED
Fonte: Projeto LEDHIS (2012)
É importante, ao se desenvolver produtos de iluminação que utilizem a tecnologia LED, levar em consideração a forma de dissipação do calor, já que isto está diretamente relacionado ao tempo de vida do produto, podendo estende-la ou antecipar a mesma.
Um projeto interessante que agregou mais de uma função ao dissipador de calor é a luminária CSYS LED, desenvolvida pelo estúdio Jake Dyson. Ela une a função de dissipar calor à uma função de movimentação do ponto de luz, dissipando o calor com eficiência e prolongando a vida útil do produto em cerca de 160 mil horas de funcionamento, de acordo com o estúdio.

Figura 3: Luminária CSYS LED
Fonte: Design Boom
Prolongar a vida útil de um produto é uma maneira, segundo Manzini e Vezzoli (2002), de se alcançar o desenvolvimento de produtos sustentáveis.

Fontes: 
Energy Star (2012) & Forcolini (2011)
MANZINI, E; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. EDUSP. São Paulo. 2002
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Treinamento Impressora 3D

Para o desenvolvimento do projeto, foi adquirida uma impressora 3D da V-flash FTI230 Desktop Modeler fabricada pela norte-americana 3D Systems, equipamento que permite a materialização de simulações computacionais utilizando como material uma resina fotossensível.
Impressora V-Flash FTI230
Para realizar o adequado manuseio do equipamento a equipe do projeto necessitou realizar treinamento específico sobre o funcionamento do mesmo.
A realização do treinamento ficou por conta da empresa Robtec, situada em São Paulo, capital, que enviou para Curitiba o técnico especializado na operação do equipamento Marcos Longati, para que o mesmo pudesse fazer a instalação adequada, seguindo os passos necessários para o bom funcionamento do equipamento.


Vista interna da impressora 3D
Depois de feita a devida instalação e testes do funcionamento do equipamento, o técnico iniciou o treinamento para a operação do mesmo. De modo que os participantes pudessem entender o funcionamento do software que gerencia o funcionamento do equipamento.
O conhecimento do software permitiu à equipe realizar procedimentos básicos de conferência do funcionamento dos componentes internos do equipamento, para que não ocorra problema técnico durante a execução da tarefa, o que pode causar danos à alguns componentes do equipamento.
Após o aprendizado sobre o funcionamento dos sistemas de hardware e software, passou-se à parte prática de operação do equipamento por parte dos participantes do treinamento. Com o objetivo de materializar algumas peças já desenvolvidas nos sistemas de simulação computacional.

Coiote produzido na impressora

Peça da luminária em escala produzida na impressora


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Lâmpada LED que dura até 20 anos

A Philips lançou este ano uma lâmpada com tecnologia LED que possui vida útil de até 20 anos, segundo a fabricante.
A lâmpada vendeu a competição Bright Tomorrow - Amanhã Brilhante, em português, promovida pelo ministério de Energia do governo norte-americano, voltado para a busca de alternativas mais eficiêntes à lâmpada de 60W, mas com menor consumo de energia.


Lâmpada LED da Philips que vendeu a competição
Fonte: Tecnologia Terra
O preço da lâmpada é de cerca de US$ 60, mas a Philips está oferecendo descontos em algumas lojas, afim de difundir rapidamente a tecnologia. Nesses casos é possível encontrar a lâmpada custando cerca de US$ 20.
Contudo, a fabricante diz que apesar do alto custo da lâmpada, a lâmpada pode trazer economia em longo prazo, visto que a mesma consome menos energia. Além de ter uma durabilidade muito superior a das lâmpadas vendidas no mercado.
Segundo o artigo as lâmpadas de 100W não são mais produzidas nos Estados Unidos e na Europa. As de 60W não são mais vendidas na Europa, e estão sendo abandonadas nos EUA. O governo americano pretende, até 2014, proibir a produção de lâmpadas de 40W.

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